Para responder ao chamado de Cristo, os Milicianos de Cristo procuram a Caridade perfeita na via dos Conselhos Evangélicos vivendo em comum a vida fraterna. Com este fim eles se entregam totalmente a Deus pelos votos de pobreza, obediência e castidade professados publicamente, após um sério discernimento e caminhada dentro das etapas próprias de formação. (cf. CDC 731§2).
Assumindo o Carisma do Acolhimento, inspirado em Mt 11,28 “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”, o Miliciano de Cristo deverá estar num constante crescer na espiritualidade da unidade: “Que todos sejam um (Jo 17,21), vivendo intensamente o amor e a caridade para experimentar a presença de Deus em sua vida, transformando o seu coração semelhante ao de Jesus: manso e humilde.
Em um Instituto com o Carisma do Acolhimento, com certeza, a vivência deste carisma deve passar pela paciência de ver o crescer do outro a partir de um sério acompanhamento, senão não seria nem carisma e nem acolhimento.
O Miliciano de Cristo deverá ter sempre presente, em relação ao outro a parábola da figueira:
Isto exige o cultivo da virtude da paciência, que implica carregar a nossa cruz na certeza de
que nunca será um obstáculo a
conquista da felicidade.
O Instituto "Milícia de Cristo" é uma Sociedade de Vida Apostólica, cujos membros procuram viver o ideal deixado pelo Fundador Monsenhor Alonso Benício Leite.
O Instituto tem como lema: "Onde há amor e caridade, Deus aí está!"
Como brasão: a Cruz, gravado no centro o coração e a inscrição do lema do Instituto.
O nosso patrono principal é o Sagrado Coração de Jesus; fonte de vida, santidade e misericórdia.
Temos como intercessores: A Virgem Maria; sob o título de "Mãe de Deus". São José; modelo de modéstia, silêncio e total dedicação. Santa Terezinha do Menino Jesus; descobrindo também, no coração da Igreja, o nosso lugar: o Amor! E lugar mais importante não pode haver.
Nossa vida fraterna deve ser sinal de união com os irmãos a exemplo da Santíssima Trindade - comunidade perfeita de amor. Com gratidão os irmãos que Deus nos dá para que caminhemos juntos devem ser aceitos, como membros de um corpo, servindo-se e construindo-se mutuamente.
Na medida em que estiver pronto para morrer a fim de que outros vivam, a união mútua crescerá e refletirá, cada vez mais, a face de Cristo, dando também a vida aos seus semelhantes para termos frutos para a vinda do Reino de Deus.
Para isso devemos desfazer-nos de todo orgulho e egoísmo, converter-nos continuamente e entregar-nos nas mãos de Deus. Dar, em vez de exigir. Confiar, em vez de desconfiar. Servir, em vez de querer ser servido. Abençoar, em vez de amaldiçoar. Estar atento a nossos irmãos, não para dominá-los ou usá-los, mas para trabalhar modesta e efetivamente para a felicidade deles e construí-los na plena riqueza da fé e do amor.
Aceitar os irmãos na ajuda de que precisa, ser grato à variedade de dons e às diferenças de personalidade, ter paciência como Deus tem para com todos é dever de todos nós Milicianos de Cristo.
Nossas comunidades não estão determinadas pela idade ou pelo número. A única coisa importante, e o que é uma benção é procurar sempre o outro, no espírito de Jesus Cristo, pois somente dele vem a salvação.
Nós formamos um Instituto Clerical, que tem como elemento constitutivo de sua identidade a atuação aos "preferidos" de Deus: Os pobres são evangelizados. (Mt 11,5), juntamente com nosso carisma, que nos deixa sensíveis para responder ao apelo de Jesus: "Eu tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, era peregrino e me acolheste, estava nu e me vestiste, estava enfermo e me visitaste, estava preso e vieste me ver" (Mt 25,35-36).
Confira a baixo fotos de diversas fases de nossa caminhada.
Para que as fontes da espiritualidade e da mística sejam permanentemente ativadas, procuraremos manter viva em nós e no povo que nos for confiado, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Celebraremos, com grande empenho e participação do povo à sua Solenidade. Motivaremos em nossas comunidades paroquiais e em nossas obras a adoração Eucarística nas primeiras sextas-feiras do mês.
Comemoraremos, com Solenidade, a Festa de Maria "Mãe de Deus" (1º de janeiro); Festividade de São José (19 de março) e Santa Terezinha do Menino Jesus (1º de outubro). Deverão ser sempre lembradas comunitariamente, principalmente com a Celebração Eucarística, a data de nascimento de nosso Pai-fundador (15 de fevereiro), o dia que ele foi acolhido na Casa do Pai (26 de setembro) e o aniversário de Fundação do Instituto (08 de maio).
Além de favorecer o recolhimento, o silêncio observado em função da caridade nos leva a respeitar o silêncio do outro. É importante o silêncio que nos faz calar uma murmuração. Todas as sextas-feiras, não festivas, faremos a abstinência de carne e guardaremos o silêncio no café da manhã e no almoço. Que Deus alegre nossos corações para vivermos sempre com ardor essas disposições.
A contemplação das coisas divinas e a união com Deus pela oração assídua, seja o primeiro e principal dever de todos os milicianos, do mesmo modo uma generosa ascese é necessária à cotidiana conversão ao Evangelho. Por isso, aceitaremos prontamente as dificuldades e a doação exigidas pela nossa vida apostólica e comunitária.
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